quinta-feira, 16 de agosto de 2007

A self-made-woman Ana Carolina


Por e-mail, a cantora respondeu a algumas perguntas do O POVO e mandou avisar: a expectativa para o show em Fortaleza é grande

Nesta quinta-feira (16) à noite, a cantora Ana Carolina desfila seu repertório de sucessos no palco do Siará Hall. A mineira, de 32 anos, conquistou o público desde o primeiro disco, lançado em 1999, com o sucesso “Garganta”. De lá para cá, tem emplacado um hit um após o outro nas rádios. O da vez é a música “Rosas”, que promete fazer coro logo mais. Por e-mail, a cantora respondeu a algumas perguntas do O POVO e mandou avisar: a expectativa para o show em Fortaleza é grande. "Foi sempre muito bacana estar aí e este será o nosso primeiro show depois da estréia no Rio e em São Paulo. Quero que este seja, para todos nós, um momento de muito prazer", afirma ela. Confira abaixo a entrevista.

O POVO - Apesar de “Dois Quartos” já ter conquistado o disco de platina, foram seus discos anteriores que voltaram à lista de mais vendidos nas últimas semanas. Por que isso está acontecendo?
Ana Carolina - O que aconteceu é que a gravadora relançou estes dois discos, “Estampado” e “Ana & Jorge - Ao Vivo”, a um preço bem reduzido. Acho que chegaram às lojas por R$9,90. Então quem não tinha comprado, comprou. Nada para lamentar. Só comemorar.

O POVO - Como os fãs receberam a Ana mais intimista e experimental do “Quartinho”? Como esse lado de seu CD está presente no show?
Ana Carolina – Melhor do que eu esperava. Na verdade, o repertório do "Quartinho" é quase um desnudamento - uma entrega, e claro, fiquei insegura. Mas a resposta foi maravilhosa. Tanto que os discos lançados em separado agora no começo deste ano, vendem igual. E no show, um dos momentos mais importantes e belos prá mim é quando o público canta junto comigo "Carvão", uma de minhas músicas mais queridas.

O POVO - Você é uma cantora festejada pela indústria fonográfica. Em tempos de pirataria e MP3, consegue vender CDs como ninguém. Por que quem escuta Ana Carolina prefere comprar o disco a baixar as músicas na internet?
Ana Carolina - Sinceramente, não tenho como te responder. Até porque, meus discos, são sim objeto de muita pirataria. Mas acho que o meu fã - quem realmente gosta do meu trabalho -, tem carinho pelo que faço, entende meu cuidado em cada trabalho, quer compartilhar isto comigo, tendo o produto original. Sou muito grata a todos eles.

O POVO - As suas músicas que costumam fazer mais sucesso são aquelas referentes a relacionamentos. No último disco, boa parte delas vem reforçada por boas doses de sexualidade. Qual o papel da ousadia na sua obra? Existe limite para ela? Qual?
Ana Carolina - O limite é a imaginação de cada um. Gosto de provocar.

O POVO - A sua obra é essencialmente feminina. No entanto, neste último álbum, você decidiu temperar algumas músicas com um pouco de testosterona. Por que a opção pelo universo masculino?
Ana Carolina - Você acha minha obra mais feminina? Sempre achei que eu falava de amores, dores, etc, transitando pelos dois universos, masculino e feminino. Neste disco, fiquei um pouco mais explícita dentro do universo masculino talvez. Mas é um momento.

O POVO - As críticas têm classificado essa última turnê como "Ana Carolina para as massas". De fato, você costuma arrastar bons públicos por onde passa. No entanto, numa entrevista anterior, você afirmou preferir seu lado "compositora" ao lado "cantora". Existe uma Ana Carolina própria para os palcos? Quem é ela?
Ana Carolina - É uma pessoa que se realiza integralmente com o que faz; que se solta, que se dá e que vive momentos de extrema felicidade com o carinho que recebe, em cada show, deste público maravilhoso que me prestigia a cada apresentação.

O POVO - Como você lida com os excessos do público durante o show? Você sente uma cobrança para incluir mais hits do passado no repertório?
Ana Carolina - Às vezes acontecem excessos mesmo e minha preocupação é com aquela pessoa que foi ao show para curtir e que pode se sentir invadida por alguma demonstração mais barulhenta, mais ousada. Mas no geral, apesar dos gritos, meu público entende que há momentos para gritar, extravasar, e momentos para ouvir. Os hits do passado estão sempre presentes. Gosto de prestigiar quem me prestigia.

O POVO - É comum você recitar poesias para o seu público. Qual o papel delas no espetáculo?
Ana Carolina - A poesia é parte indissociável da minha vida, da minha obra. Natural que ela esteja nos meus shows sempre em um lugar nobre. Além disto, ela cumpre o papel de imprimir ao espetáculo uma respiração diferenciada - uma pausa para reflexão.

O POVO - Você é uma “self-made-woman”: compõe, desenvolve letras, toca, canta. Ao mesmo tempo, não abre mão das parcerias. De que forma Jorge Vercilo, Maria Bethânia e Mart´nalia agregam ao seu espetáculo e a você como artista?
Ana Carolina - Bethânia é de muito tempo, uma inspiração, e é sempre um prazer renovado ouvi-la cantando minhas canções. Mart´nália e uma grande amiga que eu agora tenho o privilégio de ver deslanchar na música, com uma música minha. Nada mais justo, uma vez que ela é a inspiração do “Cabide”. Fiz pra ela, pensando nela. O Jorge é um amigo querido, sensível e um parceiro valioso. Adoro tudo o que a gente faz.

Fonte: O Povo

2 comentários:

Nikole Lima disse...

preciso comentar??

perfeita.com.br
ever e ever.
;)

=*
te amo par.
Parabéns.

Anônimo disse...

Eu queroooooooooooooooooooooooooooooo