terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Ana Carolina comemora 10 anos de carreira com duetos
Cantora lança CD e DVD Car9lina Um, que tem entre os convidados Seu Jorge, Bethânia, Gilberto Gil e a revelação Maria Gadu
O encontro mais marcante do novo CD de Ana Carolina está logo no início do trabalho. Em Ana Car9lina Um (Armazém/Sony Music) ela recebe vários convidados para comemorar os 10 anos de carreira e na primeira faixa faz dueto com a diva Maria Bethânia na canção Eu que não sei quase nada do mar. A voz grave de Ana ganha temperamento sofisticado, confirmando a qualidade da intérprete muito além do rótulo de pop. No trabalho, filmado em HD em um sítio do Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro, a cantora mineira também reafirma versatilidade, em repertório eclético, do samba ao jazz, com participações especiais que acompanham a proposta. De Luiz Melodia à italiana Chiara Clivello, o sarau promovido por Ana Carolina faz um brinde à diversidade.
Para a anfitriã, é como se o tempo não tivesse passado. “É tudo muito rápido. Outro dia. estava fazendo meu primeiro show profissional e agora comemoro uma década”, diz Ana Carolina. Por outro lado, ela reconhece que os anos são suficientes para se arrepender de alguns momentos. Certas canções ela teria feito de outra maneira e outras, como Elevador, nem teria gravado. Ela também reconsidera opiniões. “Antes, achava que o sucesso não media nada, não representava nada. Hoje, penso diferente. Vejo tantas pessoas correndo atrás desse reconhecimento popular e percebo que não posso reclamar”. Desde o primeiro disco, lembra, o sucesso foi rápido e intenso. “Isso é um privilégio que tenho que agradecer”.
O equilíbrio entre identidade, personalidade e busca por inovações – características que dão a todo artista sua própria essência – foi fundamental para reconhecimento de público e crítica. São questões importantes que ela avalia como decisivas para o desenvolvimento de sua carreira. A proximidade com os fãs é outra marca que a cantora faz questão de preservar. “Sou um pouquinho daquelas pessoas que estão na plateia. Poderia ser qualquer uma delas e, quando estou no palco, me sinto como se estivesse assistindo a um show de alguém de quem gosto. Por isso o diálogo tem que ser honesto”, garante.
Com cenários e direção de arte de Gringo Cardia e direção musical de Alê Siqueira, Ana Car9lina Um inova na forma, deixando para trás a tradicional gravação de show. Cada convidado é levado a um ambiente específico, de acordo com o temperamento da música. Em outros momentos, Ana Carolina faz solos e se aproxima da linguagem dos videoclipes. Gilberto Gil, Roberta Sá, Ângela Ro Ro, Seu Jorge e Zizi Possi estão entre os convidados para a festa. Alguns deles são parceiros da cantora desde o início da trajetória. Outros, como Maria Gadu, ela conheceu recentemente. “Escolhi para cantar com ela uma canção inédita, Mais que a mim, que havia ficado de fora de um CD. Com a Ângela Ro Ro, Homens e mulheres me pareceu sobre um tema bem propício para interpretarmos juntas. E a escolha de Seu Jorge para Tá rindo, é? foi porque essa canção precisa de um ator tão bom quanto ele para dizer aquelas palavras da maneira certa”, explica Ana, que dividiu com o músico o disco Ana e Jorge, em 2005.
Cada tema do disco foi pensado de forma especial e os convidados são “uma velinha que se soma” aos vários motivos que ela encontra para comemorar. Entre outros nomes da música brasileira com que ela também gostaria de compartilhar o DVD, ficou de fora Roberto Carlos. “Claro que a vontade é de cantar com todo mundo e com o Roberto seria uma honra, mas acho que ele não aceitaria, então nem chegamos a propor”. Ana, que já está confirmada na gravação do especial de fim de ano do Rei, para a Rede Globo, conta que esse convite é mais que o suficiente para marcar o relacionamento entre os dois.
CONTATOS IMEDIATOS
Ana Car9lina Um foi exibido há menos de um mês pelo canal pago Multshow, e repercute diariamente no Orkut e em outros sites de relacionamento da internet, apesar de a cantora não se comunicar com os fãs por essa via. “A repercussão virtual está ótima, mas prefiro reservar sempre um momento, ao fim dos shows, para me encontrar com as pessoas. Não gosto de manter contato tão impessoal, num ambiente em que cada um fala o que quer, do jeito que quer, sem se identificar”.
A cantora, que define a própria carreira como “o mistério da fé”, diz que nunca se deu conta de que sua voz a levaria a um lugar de tanta visibilidade profissional. Ela, que prefere não pensar sobre o assunto, deixa os acontecimentos nortearem o futuro, sem maiores pretensões e com naturalidade. “Sempre gostei de tocar violão, mais que de cantar, e o sucesso nunca foi algo consciente, planejado. Nem posso dizer que faço as coisas com essa seriedade de planejar tudo. Toquei bastante em bares e fui ganhando meu dinheirinho, até que me pediram para gravar um CD e deu certo”, resume. É bom lembrar que a estreia oficial foi com disco que vendeu mais de 100 mil cópias e emplacou três canções em novelas. A nova temporada de shows, para lançamento do CD/DVD Ana Car9lina Um, foi aberta em São Paulo. Rio de Janeiro recebe a cantora em 15 de janeiro e ela segue em circulação nacional no ano que vem.
Fonte: UAI
O encontro mais marcante do novo CD de Ana Carolina está logo no início do trabalho. Em Ana Car9lina Um (Armazém/Sony Music) ela recebe vários convidados para comemorar os 10 anos de carreira e na primeira faixa faz dueto com a diva Maria Bethânia na canção Eu que não sei quase nada do mar. A voz grave de Ana ganha temperamento sofisticado, confirmando a qualidade da intérprete muito além do rótulo de pop. No trabalho, filmado em HD em um sítio do Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro, a cantora mineira também reafirma versatilidade, em repertório eclético, do samba ao jazz, com participações especiais que acompanham a proposta. De Luiz Melodia à italiana Chiara Clivello, o sarau promovido por Ana Carolina faz um brinde à diversidade.
Para a anfitriã, é como se o tempo não tivesse passado. “É tudo muito rápido. Outro dia. estava fazendo meu primeiro show profissional e agora comemoro uma década”, diz Ana Carolina. Por outro lado, ela reconhece que os anos são suficientes para se arrepender de alguns momentos. Certas canções ela teria feito de outra maneira e outras, como Elevador, nem teria gravado. Ela também reconsidera opiniões. “Antes, achava que o sucesso não media nada, não representava nada. Hoje, penso diferente. Vejo tantas pessoas correndo atrás desse reconhecimento popular e percebo que não posso reclamar”. Desde o primeiro disco, lembra, o sucesso foi rápido e intenso. “Isso é um privilégio que tenho que agradecer”.
O equilíbrio entre identidade, personalidade e busca por inovações – características que dão a todo artista sua própria essência – foi fundamental para reconhecimento de público e crítica. São questões importantes que ela avalia como decisivas para o desenvolvimento de sua carreira. A proximidade com os fãs é outra marca que a cantora faz questão de preservar. “Sou um pouquinho daquelas pessoas que estão na plateia. Poderia ser qualquer uma delas e, quando estou no palco, me sinto como se estivesse assistindo a um show de alguém de quem gosto. Por isso o diálogo tem que ser honesto”, garante.
Com cenários e direção de arte de Gringo Cardia e direção musical de Alê Siqueira, Ana Car9lina Um inova na forma, deixando para trás a tradicional gravação de show. Cada convidado é levado a um ambiente específico, de acordo com o temperamento da música. Em outros momentos, Ana Carolina faz solos e se aproxima da linguagem dos videoclipes. Gilberto Gil, Roberta Sá, Ângela Ro Ro, Seu Jorge e Zizi Possi estão entre os convidados para a festa. Alguns deles são parceiros da cantora desde o início da trajetória. Outros, como Maria Gadu, ela conheceu recentemente. “Escolhi para cantar com ela uma canção inédita, Mais que a mim, que havia ficado de fora de um CD. Com a Ângela Ro Ro, Homens e mulheres me pareceu sobre um tema bem propício para interpretarmos juntas. E a escolha de Seu Jorge para Tá rindo, é? foi porque essa canção precisa de um ator tão bom quanto ele para dizer aquelas palavras da maneira certa”, explica Ana, que dividiu com o músico o disco Ana e Jorge, em 2005.
Cada tema do disco foi pensado de forma especial e os convidados são “uma velinha que se soma” aos vários motivos que ela encontra para comemorar. Entre outros nomes da música brasileira com que ela também gostaria de compartilhar o DVD, ficou de fora Roberto Carlos. “Claro que a vontade é de cantar com todo mundo e com o Roberto seria uma honra, mas acho que ele não aceitaria, então nem chegamos a propor”. Ana, que já está confirmada na gravação do especial de fim de ano do Rei, para a Rede Globo, conta que esse convite é mais que o suficiente para marcar o relacionamento entre os dois.
CONTATOS IMEDIATOS
Ana Car9lina Um foi exibido há menos de um mês pelo canal pago Multshow, e repercute diariamente no Orkut e em outros sites de relacionamento da internet, apesar de a cantora não se comunicar com os fãs por essa via. “A repercussão virtual está ótima, mas prefiro reservar sempre um momento, ao fim dos shows, para me encontrar com as pessoas. Não gosto de manter contato tão impessoal, num ambiente em que cada um fala o que quer, do jeito que quer, sem se identificar”.
A cantora, que define a própria carreira como “o mistério da fé”, diz que nunca se deu conta de que sua voz a levaria a um lugar de tanta visibilidade profissional. Ela, que prefere não pensar sobre o assunto, deixa os acontecimentos nortearem o futuro, sem maiores pretensões e com naturalidade. “Sempre gostei de tocar violão, mais que de cantar, e o sucesso nunca foi algo consciente, planejado. Nem posso dizer que faço as coisas com essa seriedade de planejar tudo. Toquei bastante em bares e fui ganhando meu dinheirinho, até que me pediram para gravar um CD e deu certo”, resume. É bom lembrar que a estreia oficial foi com disco que vendeu mais de 100 mil cópias e emplacou três canções em novelas. A nova temporada de shows, para lançamento do CD/DVD Ana Car9lina Um, foi aberta em São Paulo. Rio de Janeiro recebe a cantora em 15 de janeiro e ela segue em circulação nacional no ano que vem.
Fonte: UAI
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