O show “Dois Quartos” apresenta cerca de 20 canções, a maioria do disco duplo, projeto mais autoral da artista: “Nada te faltará”, “Rosas”, “Tolerância” e “Ruas de Outono” são algumas delas. O repertório reserva ainda espaço para hits, como “Pra Rua Me Levar” e “Encostar na Tua”, além de versões de Ana para composições suas que chegaram às rádios em outras vozes, como “Cabide”, gravada por Mart’nália, e “Eu que não sei quase nada do mar” (cuja autoria Ana divide com Jorge Vercilo), por Maria Bethânia. Pela primeira vez, ela canta também “Três”, de Marina Lima e Antônio Cícero: “Marina me convidou para cantar esta música com ela e Adriana Calcanhoto no projeto ‘Loucos por Música’. Gostei tanto que quis incluí-la agora. Fizemos um arranjo de tango, com direito até a castanholas”, conta.
Conhecida por seus talentos múltiplos, Ana alterna seus companheiros no palco: usa violão de cordas de aço e nylon, guitarras e pandeiro, além do piano, que tocará pela primeira vez em público. “Foi o desafio maior. Estudei quatro meses para apresentar ‘É isso aí’ ao piano. Queria dar um novo frescor a essa música.” Coube a Ana também garimpar o texto que lê após cantar “Cristo de madeira”. “Fiz uma adaptação unindo trechos das obras do poeta gaúcho Fabrício Carpinejar e do poeta russo Boris Pasternak”.
Fora do palco, uma equipe experiente traduziu os universos diversos do “Quarto” e do “Quartinho” que compõem “Dois Quartos”. Gringo Cardia criou o cenário, com uma cortina de espelhos; Maneco Quinderé, a iluminação. Monique Gardenberg ficou responsável pela direção do espetáculo __ que conta com projeções de vídeo em três músicas. A afinidade de proposta artística levou Ana a convidar a diretora. “Assisti a alguns shows que ela dirigiu, filmes e DVDs, como o de Caetano. Gosto muito do trabalho dela e, neste momento, é a melhor pessoa para estar a meu lado.”
Monique é responsável por um dos momentos mais comentados do show: a exibição de um vídeo com duas mulheres enquanto Ana canta “Eu comi a Madona”. “O Guilherme Leme, co-diretor do show, achou imagens antigas de sadomasoquismo feminino, feitas por Betty Page. Mas as mulheres estão tão compostas, que as cenas terminam por ser cômicas. Não tem nada pornográfico, como andaram dizendo por aí”, explica a diretora. “A Ana é uma cantora com uma personalidade muito clara, muito definida, forte. Não tentei transformá-la, apenas ampará-la”, completa.
Um comentário:
Kíss!Está lindo o blog todo!Sei como ama a Ana e prestigia o trabalho dela,mesmo...como disse a estética do blog está linda também,e tenho que dizer que quero umas dicas pra encrementar o meu!Hahaha!!!Vou divulgar o seu blog sempre que der,tá?!
O show dela parece estar um LUXO,hein?!Queria ver se a Ana tá mandando bem no piano mesmo,haha...e "Eu comi a Madonna" deve ser muito bom ao vivo!(que morra esses comentários no blog!hahha)
Bom,já que propaganda é a alma do negócio :http://euacreditoempalavras.blogspot.com/
A idéia do blog é super legal,se quiser falar algo sobre a Ana eu abro um espacinho tá?!Vai lá e me dá sua opinião,mas quero mudar muito a estética e o perfil!Me ajuda!!!!!!!E dá uma divulgada nele,já que o(s) assunto(s) é de interesse geral!
Te amo amiga :*
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