quinta-feira, 17 de abril de 2008

O mundo é bi?


O bafafá começou quando a atriz Cláudia Jimenez, após casamento de 10 anos com uma mulher, fisgou apaixonada o ator Rodrigo Phavanello. Entre gays convictos e heteros de carteirinha, teve gente que achou bacana, teve gente que achou estranho. Agora, quem jogou pimenta na moqueca foi a cantora Ana Carolina: após longo relacionamento homossexual, deixou suas fãs ‘ortodoxas’ arrepiadas ao dizer que “adora homem para transar” e quer namorar um deles.
Liberdade sexual ou marketing, a anunciada ‘mudança de time’ das estrelas está mexendo com velhos conceitos — e a libido — de muita gente no meio das artes. Pelas bandas de Hollywood, a fogueira já foi alimentada por estrelas como Madonna (que Ana diz ter ‘comido’ em uma de suas músicas) e Angelina Jolie, que hoje são casadas com homens mas já assumiram casos com mulheres — inclusive entre si.
“Artistas são poetas, inventores, e a bissexualidade é tendência. Temos dispositivos que podem ser utilizados de muitas formas: com homem, mulher ou mesmo um chimpanzé”, afirma a cantora Angela Ro Ro, gay assumida na MPB. “Mas entendo que muitas fãs encantadas com Ana Carolina a queiram lésbica”, atiça.

Cultivando o estilo peculiar de quem coleciona calcinhas, o cantor Wando mostra-se incrédulo quanto aos casos de Cláudia e Ana: “Isso me cheira a briga de amor, vingança. Alguém deixou alguém por aí. No meu repertório há muitas músicas que servem de consolo”, lembra Wando, que está viajando com o show ‘No Tempo em Que a Gente Era Feliz e Não Sabia’.
Se a diretora de um dos principais fãs-clubes de Ana Carolina, que não quis se identificar, classificou como “estranha essa vontade repentina de namorar um cara”, houve quem soltasse rojões.
Depois de ter revelado sentir um “tesão louco” pela cantora, e fechado os olhinhos ao receber beijo de Ana no Canecão, o funkeiro Mr. Catra comemorou em seu estilo: “Isso é a melhor coisa do mundo. Agora sinto as coisas voltando ao seu devido lugar”. Catra faz questão de lembrar que é autor do funk e da gíria ‘Raposa’ (mulher bissexual), que versa: “Traz a amiguinha que a gente faz festinha...”.
Representando o mundo do samba, Dudu Nobre preferiu se esquivar (“Esse pessoal é muito moderno”), mas sua mulher, a apresentadora Adriana Bombom, opinou: “Conheci a Cláudia Jimenez malhando na academia da Stella Torreão, e acho que mudar de time é um direito. Elas têm direito de pegar os bofes também”.
E o preconceito, no caso, não vem só de heterossexuais, como lembra o estilista Carlos Tufvesson. “Muitas vezes, gays chamam de enrustido outro que queira alguém do sexo oposto. Cada um sabe o melhor para si, preconceito gera preconceito”, diz. André Fischer, diretor do Grupo Mix Brasil, conclui: “Bom que hoje todos falem abertamente sobre esse trânsito livre. Não adianta nada sair do armário e entrar numa gaveta”.

Fonte: O Dia
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3 comentários:

Nikole Lima disse...

Meldelz não entendendo esse povo fazendo tantoo alardee.
:S

Ela já num disse que é bi?!
:X
gosta dos dois sexos.
:p
só isso.
;)

tão simples, assim, fácil
:)

Unknown disse...

eu queria a ana na minha cama. para que eu podese enche-la de carinho.e prazer.aninha te amo muuito.

celinha disse...

as pessoas do brasil ou são muito preconceituosas, ou não tem a coragem de fazer o que a ana carolina faz ,sem precisar se esconder,pois ela é o que é.
aqueles que mas apontam na verdade queriam ter a cara de pau dela.
ana amo você , amo suas musicas e principalmente seu carater.
jocelia.