domingo, 9 de agosto de 2009
Cada Vez Que Eu Fujo, Eu Me Aproximo Mais
Esse texto não é sobre o disco “Nove” de Ana Carolina. Esse texto é sobre a força e o carisma de um artista, independente do ser crítico ou do gosto de cada um.
Cantora aqui em casa chega cedo. Até mesmo antes de gravar notícias chegam ao meu ouvido e eu pego o primeiro trem bala para ir ao encontro de uma delas. As vezes é uma rota de colisão: um acidente de percurso. As vezes é a glória do saber querer, um explode coração. E Ana Carolina foi assim: naquele ano seu primeiro disco assombrou a todos e iluminou a minha casa. Era um disco irregular, apesar de hoje os críticos o considerarem um clássico e ficarem eternamente comparando com os posteriores. Ali já estavam sua voz potente, as composiçoes próprias de estilo vingativo e um visual vermelho em todos os sentidos. Arrebatou o Brasil imediatamente. Atravessei a sua vida no segundo disco quando já estava totalmente abduzido pelo seu canto.
Mas esse texto nao é sobre talento. É um texto sobre a amizade. Sobre admiração mútua. Essa semana fui para o Rio de Janeiro e escolhi sua casa como abrigo. Ali passamos horas indescritiveis de alegria e emoção. Ouvimos músicas (nunca as nossas), rimos madrugadas inteiras, discutimos arte e amor como dois irmãos que somos. Dias inesquecíveis onde matamos nossa saudade.
Eu não uso linhas telefônicas com Ana. Tampouco ela me procura com frequência. Não existem emails. Skype uma vez e foi com a câmera desligada (eu juro!). Mas somos ligados num acordo intimo. Como a mão direita e esquerda.
Ana Carolina é uma artista de sucesso . E esse bem suceder ela divide com todos ao seu redor. Que bom que eu estou ali. Numa platéia espremido na turba enfurecida ou no sossego do seu lar. Coisa boa é poder se estar ao lado de gente vitoriosa. Levanta o astral e faz bem a saûde.
Fonte: Site Oficial DJ Zé Pedro
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