




Best Brazilian Song (Portuguese Language)
Mejor Canción Brasileña (Idioma Portugués)
Melhor Canção Brasileira (Língua Portuguesa)
A Songwriter(s) Award. A song must contain at least 51% of the lyrics in Portuguese and must be a new song. Singles or Tracks only.
Premio al Compositor(es). Una canción debe contener por lo menos el 51% de letra en Portugués y deberá ser una canción nueva. Solamente sencillos o cortes.Prêmio ao(s) Compositor(es). Uma canção deve conter pelo menos 51% de letra em português e deve ser uma nova canção.
Somente singles ou faixas.
Berimbau Metalizado
Miro Almeida, Dória & Duller, songwriters (Ivete Sangalo) Track from: Multishow Ao Vivo Ivete no Maracanã[Mercury]
Carta À Amiga Poeta
Simone Guimarães & Francis Hime, songwriters (Simone Guimarães) Track from: Flor De Pão[Biscoito Fino]
Não Me Arrependo
Caetano Veloso, songwriter (Caetano Veloso) Track from: Cê[Mercury]
Para Lá
Arnaldo Antunes & Adriana Calcanhotto, songwriters (Arnaldo Antunes) Track from: Qualquer[Biscoito Fino]
Rosas
Antônio Villeroy, songwriter (Ana Carolina)
Track from: Dois Quartos [Sony BMG Music Brasil]

Personagem
Composição: Ana Carolina/ Jorge Vercilo
Você se vê
Por trás de um personagem
Ele não cabe em você
Não leve a mal, e entender quem sabe eu sei!
Quem sabe eu sei!
Sempre ouvindo
Todas as outras pessoas
Mas quase nunca você
Não leve a mal, mesmo sem te conhecer
Eu posso ver
Tudo que eu vivi marcou a minha estrada
Mesmo numa festa assim
Me sinto só, só, sigo SÓ
Hoje ao menos me despi daquela farsa
Ninguém pode escolher um caminho por você
Deixa, deixa eu mudar sua vida
Seja na minha bem-vinda
Porque nem sei, quem sabe eu sei!
Venha, faça de mim seu remanso
Pode se abrir, eu alcanço
Porque nem sei, quem sabe eu sei
Para ouvir (na voz de Pedro Mariano): http://www.4shared.com/file/19828932/911d37ba/10_Personagem.html
Jornalista da Rádio Eldorado FM lança hoje, no MIS, o volume 2 de seu livro.
Com saraus de Tom Zé e de integrantes do Pato Fu hoje no MIS (Museu da Imagem e do Som), a jornalista Patricia Palumbo lança Vozes do Brasil - Volume 2. O livro, homônimo do programa que ela mantém na Rádio Eldorado FM, reúne 11 entrevistas realizadas entre 2003 e 2007. Os contemplados desta vez são as cantoras Adriana Calcanhotto, Ana Carolina, Elba Ramalho, Fernanda Abreu, Jussara Silveira, Mônica Salmaso, Rita Lee e Zizi Possi, a dupla John e Fernanda Takai, do grupo mineiro Pato Fu, e os compositores Nando Reis e Tom Zé.
Segundo Patricia, o novo volume está mais ''diversificado e retrata melhor a grande variedade de música que se faz no Brasil''. São bate-papos em que os artistas lembram fatos da carreira, falam do processo de criação, reclamam da crítica, fazem pequenas confissões e às vezes revelam senso de humor. O tropicalismo ''semeou tudo quanto foi tipo de planta, de erva, de tudo'', diz Rita Lee. Zizi Possi conta que não conseguia ''apenas ouvir'' Maria Bethânia: ''Era preciso parar para ouvir, quando eu precisava, quando queria uma coisa para me alimentar, algum sentimento."
''Sou péssimo músico, mas fui aluno brilhante. Não é que eu quisesse ser músico, não. Eu queria ser qualquer coisa que me tornasse um indivíduo'''', reafirma Tom Zé. ''Não acho que vim para cá para ser cantora de forró. As pessoas podem me ver assim, mas eu não'', defende-se Elba Ramalho. ''Acho boa essa promiscuidade artística. Hoje, na programação de um festival, podemos ser escalados junto com o Zeca Baleiro'', aponta Fernanda Takai. ''Sou completamente racional em certas coisas, mas em algum momento viro a moeda e fico completamente passional. Definitivamente, não tenho muito equilíbrio'', revela Ana Carolina.
Com fotos de Lenise Pinheiro, Marie Hippenmeyer e Ricardo Koctus, baixista do Pato Fu, o livro tem prefácio de Lenine, um dos enfocados no primeiro volume, lançado em 2002.
Para escolher os entrevistados, a jornalista utilizou como critérios a importância histórica dos músicos e a qualidade de seus trabalhos autorais. Durante o processo de produção do livro, ela também tentou descobrir os segredos da popularidade dos ídolos.“De toda forma, cada universo é um motivo. Todos têm seus processos e a variedade é que me deixa curiosa”, explica Patrícia, no release de divulgação do livro.
Vozes do Brasil - Vol. 2. De Patricia Palumbo. Editora DBA. 204 págs. R$ 69. MIS. Av. Europa, 158, 3060-9197. Hoje, 20h30
No último sábado, a capital pernambucana recebeu o novo show da cantora Ana Carolina. Dois quartos, sob a direção de Monique Gardenberg, levou muito mais de dez mil pessoas para a casa de shows Chevrolet Hall, em Olinda. Pista e camarotes lotados, o show só começou depois de uma óbvia mesmo assim empolgante apresentação da banda Nós 4. Ana Carolina surgiu por entre uma cortina que cobria todo fundo do palco, feita de objetos/luzes cintilantes, como um céu de estrelas (não estava brega), vestida com seu costumeiro terno preto - o que dá ainda mais sobriedade e solenidade ao seu estilo - empunhando sua guitarra. Dando a entender que o destaque naquela noite seriam as canções, ela destilou as mais novas deste último CD. A platéia mostrou estar familiarizada com a produção recente, mas nada comparado ao coro nas mais antigas. A intenção era evocar de imediato o tom mais minimalista do novo álbum, mas não há como dar este clima, estando ela numa das maiores casas de show da cidade, e com uma platéia histérica. Aliás, tem sido assim na sua passagem por outras capitais. Predominantemente feminino, Ana Carolina é ovacionada por seu público de uma maneira que nunca mais havia sido visto deste Marina Lima ou Cássia Eller. Com a diferença de não conseguir ser suave e sedutora como a primeira, muito menos escrachada e irreverente como a segunda. Ana é mais pesadona, densa, com sua voz grave e macia e seu rosto na maioria das vezes sem sorrisos. Depois de ter assumido a bissexualidade, Ana Carolina teve os olhares ainda mais atraídos para o novo show, pois que as músicas eram mais declaradamente lésbicas e, além disso, teria um certo vídeo com cenas de sadomasoquismo ilustrando uma das canções, justamente a que fala ter comido a Madona (assim, como um "n", não a Madonna megastar). Risível o tal filminho, com imagens toscas e antigas de mulheres se insinuando uma para as outras, que não chegam aos pés de uma cena entre casais que se curtem em plena novela das oito.
O show durou pouco mais de uma hora e meia, e Ana Carolina marcou território ao imprimir seu novo estilo, sem fazer tantas concessões ao passado. Não poderia deixar de cantar hits como Confesso, Nua, Encostar na tua e Pra rua me levar, esta última feita para Bethânia. É isso aí, que gravou com seu Jorge, canta sozinha ao piano. Talvez a mais tocante do seu repertório até hoje - apesar de já ter sido exaustivamente executada - Quem de nós dois - recebe um arranjo diferente, o que confunde o público, que atropela Ana Carolina e canta sem prestar atenção ao andamento reformulado. O intimismo e sofisticação dos arranjos talvez não tenham sido tão valorizados desta vez (quem sabe o próximo não seja num teatro), afinal para a platéia mais interessada, somente ela interessava.
Fonte: Michelle de Assumpção - Diário de Pernambuco
Cantora mineira lotou o Chevrolet Hall, na noite do último sábado, num espetáculo em que sua música serviu também para encenar como ela se vê diante de seu próprio sucesso.Fonte: Schneider Carpeggiani - Jornal do Comércio
Com show “Dois Quartos”, Ana Carolina sofistica seu discurso
Ana Carolina tinha tudo para ser seduzida e cair na armadilha de seu próprio sucesso. “Cantora de MPB mais popular do Brasil”, só perdendo o posto de “mais popular cantora do País” para Ivete Sangalo, Ana sempre teve um diálogo interessante com a massa. Suas canções povoam tanto as segmentadas estações de rádio MPB quanto as mais popularescas emissoras comunitárias. No entanto, o álbum e o show “Dois Quartos”, apresentados no sábado, no Chevrolet Hall, dão demonstrativos de que, ao contrário de se deixar levar por uma concepção de espetáculo mais simplista, menos elaborada, Ana Carolina tenta - mesmo que, em alguns momentos, cause certo estranhamento - soar conceitual, refinada.As filas enormes do lado de fora do Chevrolet Hall, os ônibus com placas de João Pessoa, Caruaru, Campina Grande, evidenciavam frases como “só vi isso aqui tão cheio no show de Zezé di Camargo & Luciano”. No entanto, longe da breguice dos shows da dupla sertaneja - bailarinos no palco, cenário “novo rico”, estética de número musical do “Criança Esperança”, entende? - Ana Carolina flerta, em sua concepção cênica, com a estirpe da MPB.A direção de Monique Gardenberg coloca Ana como uma grande crooner, vestida de terninho preto, em cenário retrô, com uma camada de ladrilhos prateados no fundo e backing vocals fazendo passinhos. Tudo soa estudadamente “vintage”, inclusive o ótimo vídeo de sadomasoquismo lésbico que aparece enquanto Ana Carolina canta - público em coro - “fui eu que comi e bebi a Madonna”. O referido vídeo, alvo de polêmica e rubor por partes de alguns, dá o tom da encenação: é “over” e cômico. Nunca erótico. O que o transforma num interessante artefato conceitual, assim como unir, como numa mesma canção, a assumidamente sexual faixa “Cantinho” com a soft porn “Fever”, de Peggy Lee.
Ana Carolina parece rir de toda a polêmica que a cercou: do fatídico “sou bi e daí?” da Veja, passando pelo lance do “eu gosto é de mulher”, cantada no antigo show, ela aparece agora pontuando grandes sucessos de sua carreira, mas com os olhos para frente. Sim, os grandes hits estão lá: teve “Garganta”, “Confesso”, “Quem de Nós Dois”, “É Isso Aí” (tocada ao piano, leve tom abaixo da original), um passeio pelas canções que fez para outros compositores - “Cabide” (para Mart’Nália), “Pra Rua Me Levar” (para Bethânia) - e, meio a contragosto do povão, as novas músicas. “Ruas de Outono”, “Aqui”, “Carvão” demarcam um território inexplorado: o público não canta, mesmo que se deixe levar pelas melodias fáceis.Momento particularmente curioso do show - e talvez destoante do clima vintage - é a parte, vamos assim dizer, “social”. Em “Nada te Faltará”, imagens de soldados e guerras emprestam um clima meio óbvio; em “Cristo de Madeira”, o caleidoscópio de imagens sociais e religiosas, apesar de lindamente editado, soa vazio. É nesse momento em que percebe-se que, apesar do seu enorme poder de comunicação via música, Ana Carolina ainda carece de desenvoltura cênica: parece “pesada”, sem leveza, “engessada”. Até meio pouco à vontade quando lê poemas.Ao final, cantando “Elevador”, “Louca Tempestade” e voltando no bis com “Rosas” e uma versão remix de “Eu Comi a Madona”, Ana dá demonstrativos de superação. Meio desajeitada, meio pesadona, dança, faz movimentos que parecem ser sexies, leva ao delírio o vasto público lésbico que povoou o Chevrolet Hall para vê-la. Dá indício de que aquilo é uma celebração do amor gay: tão contido, tão proibido, tão platônico - como ela mesma retrata em suas letras.
No entanto, ao invés de segregar, Ana Carolina recebe bem os héteros, os casais homem-mulher, que parecem se divertir com a comoção lésbica. Tudo na maior. Afinal, como diz a própria Madonna, que Ana Carolina sugere “comer”, “music makes the people come together”, ou seja, a “música faz as pessoas ficarem juntas”: héteros, gays, altos, baixos, negros, brancos.
Fonte : Thiago Soares - Folha de Pernambuco


Por Luciana Oliveira Voz grave inconfundível. Personalidade forte expressa nas letras de música. Essas são algumas das características que definem a cantora Ana Carolina, que se apresenta na noite deste sábado (18), no Chevrolet Hall, a partir das 21h. O show faz parte do projeto Encontros MPB.
O show Dois Quartos terá os dois cômodos montados no palco da casa de espetáculos. O cenário é uma produção de Gringo Cárdia, que cria o clima intimista através de uma cortina de espelhos. A iluminação é de Maneco Quinderé.
O público da cantora poderá conferir o vídeo que casou polêmica entre a crítica, que o considerou pornográfico. Exibido durante a canção Eu comi Madonna, o filme mostra imagens de sadomasoquismo feminino.
Outra novidade está reserva para o público pernambucano. Ana Carolina tocará piano em público pela primeira vez. Durante quatro meses, ela ensaiou uma nova versão da música É isso aí, canção que ficou famosa pela parceria com Seu Jorge.
O show Dois Quartos apresenta cerca de 20 canções, a maioria do disco duplo, projeto mais autoral da artista: Nada te faltará, Rosas, Tolerância e Ruas de outono são algumas delas. O repertório reserva ainda espaço para hits como Pra rua me levar e Encostar na tua.
Em sua companhia no palco estarão Sacha Amback (teclados), Vinny Rosa (guitarra), Bruno Migliari (baixo), Iura Ranevsky (violoncello), Leonardo Reis e Siri (percussão) e Jorginho Gomes (bateria), além de Jurema e Jussara, nos vocais.
Fonte: Diversão 360°


Há um ano sem vir à Fortaleza, uma das mais bem-sucedidas cantoras da MPB, Ana Carolina, chega para surpreender os fãs com seu mais novo show ´Dois quartos´, hoje no Siará Hall. Com a ousadia que lhe é característica, a dona da voz inconfundível aposta num tom ora intimista, ora dançante
Seu Jorge já cantou que ´Carolina é uma menina bem difícil de esquecer´. E quando ela abre a boca e canta, é quase impossível não reconhecer seu timbre grave inconfundível. Por isso é que mesmo depois de um ano sem fazer shows na Capital, as músicas de Ana Carolina continuam na ponta da língua do público cearense.Hoje, no Siará Hall, a cantora mineira apresenta seu novo e polêmico show ´Dois quartos´. Permeado de músicas e elementos que falam sobre romantismo, sexo e política, o show promete surpreender até seu público mais cativo.Para quem assistiu ao anterior ´Estampado - Um instante que não pára´, encontrará neste show uma Ana Carolina diferente e até mais dançante. Enquanto a última turnê da cantora começava com guitarras e sons pesados, a atual começa com som baixo, vocal musical e clima intimista, que vai crescendo e ganhando energia.Contudo, percebe-se também que esse é o projeto mais autoral da carreira desta artista multi-instrumental. Falando nisso, ela faz um número especial, onde toca piano pela primeira vez em público. ´Foi o desafio maior. Estudei quatro meses para apresentar ´É isso aí´ ao piano. Queria dar um novo frescor a essa música´, conta.OusadiaA cantora entra em cena com um medley que inclui as músicas ´Cantinho´, ´Fever´ (de 1956, que teve releitura da Madonna no CD ´Erótica´ - 1992), ´Eu sou melhor que você´ (de Moreno Veloso) e ´Eu comi a Madona´.A última, por sinal, é considerada um do momentos mais polêmicos do show ´Dois quartos´. Neste momento, um telão no palco mostra cenas da musa sadomasoquista Bettie Page em cenas ´pornográficas´ com outra mulher. Não precisa nem falar que chocou algumas pessoas. ´Mas as mulheres estão tão compostas, que as cenas terminam por ser cômicas. Não tem nada pornográfico, como andaram dizendo por aí´, rebate a diretora do show, Monique Gardenberg.O repertório reúne cerca de 20 canções, entre novas e antigas. Para os mais românticos, Ana Carolina entoa os hits ´Pra rua me levar´, ´Encostar na tua´, ´Elevador´ e ´Nua´. A nova música ´Carvão´, que faz parte da trilha da novela ´Paraíso Tropical´ também está fazendo a alegria dos apaixonados.O sexo aparece nos versos de ´Cantinho´ (que ganha até versos picantes cantados por uma voz masculino) e ´Eu comi a Madona´ (essa dispensa mais comentários). Nas músicas ´Nada re faltará´, ´Tolerância´ e ´O Cristo de Madeira´ mostraram a crítica da cantora às guerras, ao preconceito e as desigualdades sociais.Novidades são as versões das composições de Ana Carolina gravadas por outros artistas como ´Cabide´, por Mart´nália, e ´Eu que não sei quase nada do mar´, por Maria Bethânia.Além da vozTudo bem, ela é a dona da garganta mais famosa. Sua voz é inconfundível, mas engana-se quem pensa que essa mineira é simplesmente ´a dona da voz´. Ana Carolina é também arranjadora, violonista, percussionista e compositora. Nesse show, ´Nada te faltará´, ´Rosas´, ´Tolerância´ e ´Ruas de outono´ são algumas de suas criações.A versatilidade e a incrível ´sacada´ para o que cairá no gosto popular também transformaram-na em uma das cantoras brasileiras que mais emplaca temas de novela. Talento é o que não falta para a artista. Mas isso provavelmente ninguém ousou duvidar!
Mais informações:Show da cantora Ana Carolina no Siará Hall. Ingresso: R$ 25,00 (pista/meia), R$ 50 (pista/inteira) e R$ 120,00(camarote). (85) 3230.1917
Fonte: O Diário do NordesteDepois de arranhar a garganta em Fortaleza em julho do ano passado, com o concorrido show Estampado, a cantora Ana Carolina retorna amanhã ao palco do Siará Hall com uma bagagem que inclui rosas vermelhas, poesia e uma boa dose de erotismo. É assim, toda sedutora, que ela chega para conquistar mais uma vez o público com o show Dois Quartos, baseado no álbum duplo homônimo lançado por ela no fim do ano passado. Fortaleza é o primeiro ponto de parada da turnê após a estréia em junho, em Minas Gerais, e os shows no Rio de Janeiro e em São Paulo. A força da voz da cantora mineira vem acompanhada por um tom ainda mais provocador. Nada surpreendente para quem não teve problemas em anunciar publicamente a bissexualidade em capa de revista. O cutucão da vez vem com a exibição de cenas de sadomasoquismo lésbico que causaram rebuliço na imprensa do eixo Rio-São Paulo. Na verdade, mais picante que isso é Eu comi a Madona, faixa que acompanha a projeção com versos como "A fenda mela/Imprensando minha coxa na coxa que é dela". Tanta provocação é só o tempero de um show que conquista mesmo pela produção caprichada e pelas baladas-chiclete que Ana Carolina emplaca, uma após a outra, nas rádios. As da vez são Rosas e Carvão, música integrante da trilha sonora da novela Paraíso Tropical. No entanto, hits do passado como Elevador também prometem ser ponto alto da noite. A cantora ainda explora toda a sua versatilidade de self-made woman: canta as próprias composições, recita poesias entre gritos histéricos de fãs, toca violão, baixo e pandeiro e se arrisca, pela primeira vez, a um solo de piano para enriquecer É isso aí, versão dela para Blower´s Daughter, de Damien Rice. "O que se vê é uma Ana Carolina forte, solta e à vontade com suas músicas; sua voz soa mais limpa do que nunca e os inúmeros sorrisos que ela deixa aparecer em seu rosto durante o show mostram a satisfação dela com as canções escolhidas. A única coisa que não correspondeu às minhas expectativas foi o fato de Ana interagir muito pouco com a platéia; ela reserva-se o direito de dizer apenar o mínimo necessário", comentou a estudante paulista Mariana Gilber Bolognani, de 18 anos, que conferiu o show no início do mês em São Paulo.
A professora mineira Paula Zagotta, de 24 anos, saiu de sua cidade exclusivamente para conferir o show no Rio de Janeiro e não se arrependeu. "O que me incomodou não tem a ver com a Ana ou sua produção, mas sim com certos fãs que gritam demais durante todo o show - coisas como "gostosa", "linda", "tesão" e por aí vai. Às vezes chega a interromper a artista, atrapalhando-a na hora de recitar um poema. Desagradável", afirmou. Os cenários são assinados pelo badalado Gringo Cardia e a iluminação por Maneco Quinderé. A cineasta Monique Gardenberg responde pela direção. O show tenta transpor o universo do álbum duplo para o palco mesclando as baladas fortes presentes no primeiro volume, Quarto, com outras canções mais intimistas e experimentais apresentadas no segundo disco, Quartinho. "
Show da Ana Carolina é sempre uma surpresa. Não dá pra ir para o show achando que vai ser tudo igual, porque ela nunca é igual. Ela sempre faz o que todo mundo tá esperando, canta aquela música que todo mundo quer, mas consegue sempre ter um show bom e novo. O segredo dela é ser autêntica e não ter o menor medo de ser ela mesma e de mostrar do que ela tá afim", diz a estudante Janaína Freitas, de 25 anos. Ela foi ao primeiro show da cantora em Fortaleza, em 2001, e virou fã. Não perdeu mais nenhum. "O show está quente, sim, mas a temperatura vai estar bem mais alta na platéia do que no palco", afirma ela, na expectativa.
SERVIÇO SHOW DOIS QUARTOS, COM ANA CAROLINA - Amanhã, às 22h, no Siará Hall (Av. Washington Soares, 3199 - Edson Queiroz). Ingressos: R$ 25 (pista), R$ 120 (camarote) e R$ 320 (mesa para 4 pessoas). Informações: 3278.4888
E-MAIS - O auge de Ana Carolina se deu exatamente pelo acúmulo de sucessos da cantora. A coletânea Perfil, reunindo os principais hits dela, foi campeã de vendas em 2005 segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Disco.
- No ano seguinte, a cantora estourou mais uma vez a lista com um disco de regravações feito em parceria com Seu Jorge. A idéia funcionou tão bem que conseguiu, inclusive, fazer Estampado (2003) voltar ao ranking dos mais vendidos.
- Apesar de já ter vendido mais de 250 mil cópias e conquistado um disco platina, Dois Quartos (2006) tem que disputar vendas com os próprios álbuns passados da cantora. Nas últimas semanas, ele saiu da lista de mais vendidos e deu lugar à volta de Ana & Jorge (2005).
PROMOÇÃO O POVO leva você para curtir o show Dois Quartos, de Ana Carolina. Para concorrer a um par de ingressos para o camarote basta acessar o site http://www.opovo.com.br/ e contar uma história da sua vida que você recorda toda vez que ouve o sucesso Rosas. A melhor estória será premiada!
O resultado da promoção será divulgado no site http://www.opovo.com.br/ a partir das 13 horas do dia 16 de agosto de 2007.
DISCOGRAFIA
Dois Quartos (2006)
Ana & Jorge - Ao vivo (2005)
Perfil (2005)
Estampado(2003)
Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001)
Ana Carolina (1999)
QUEM É A CANTORA
Mineira de Juiz de Fora, Ana Carolina começou a cantar ainda na faculdade, na terra natal, onde cursava Letras e fazia o circuito dos barzinhos locais. Decidida a tocar a carreira, ela abandonou os estudos e passou a morar no Rio de Janeiro. Em um de seus shows, foi descoberta por Luciana Moraes - filha de Vinícius de Moraes. Com isso, ela ganhou passaporte para um contrato com a BMG e a produção do primeiro disco, Ana Carolina (1999). A partir daí, ela também estabeleceu uma parceria de sucesso com Totonho Villeroy, compositor da maior parte de seus sucessos, como Garganta.
Fonte: Jornal O Povo
Ingressos:
Platéia: R$ 240,00
1º Balcão: R$ 200,00
2º Balcão: 160,00
*Desconto de 50% para estudantes e clientes do Disk Ingressos e 40% para portadores do cartão do Teatro Guaíra.
Informações: 41 3315-0808
Ela é um fenômeno de vendas e está, invariavelmente, em alguma trilha sonora de novelas globais, como na atual “Paraíso Tropical”. Seu disco “Perfil” e a parceria com Seu Jorge (“Ana & Jorge”) ainda figuram entre os mais vendidos, tempos após seus respectivos lançamentos. O mais recente, o duplo “Dois Quartos” (Sony/BMG), que saiu no fim do ano passado, entretanto, não teve o mesmo caminho.Apesar de chegar a ocupar as primeiras colocações em vendagens, o sucesso deste álbum não perdurou muito. Talvez porque o público quisesse mesmo os grandes sucessos, que falam de amores, principalmente, sofridos. O que é um pouco estranho, porque se “Quartinho” apostava em experimentações, longe de tocar nas rádios, “Quarto” seguiu a linha já conhecida da cantora, com a batida do violão e letras divagando sobre relacionamentos.Pois bem, o fato é que Ana Carolina está de volta e, apesar das vendas mais baixas (reflexo da crise do mercado fonográfico), o público cativo ainda a acompanha. A canção “Eu comi Madona”, de “Quarto”, é interpretada por ela ao mesmo tempo em que um vídeo mostra duas mulheres insinuantes. Nada muito surpreendente para uma artista que já foi capa de uma reportagem “Sou bi, e daí?”. Nesse ritmo, ela emenda “Eu sou Melhor que Você” (Moreno Veloso), “Cantinho” e “Fever”.No entanto, se em espetáculos anteriores Ana Carolina batia num som mais pesado, agora, em “Dois Quartos”, sob a direção de Monique Gardenberg, ela aparece mais suave, algo quase minimalista. Toca baixo e dá espaço aos músicos para fazerem vocais. Em “É isso Aí” (versão de Blowers Daughter´s, de Damien Rice), uma das canções mais executadas nas rádios em 2006, Ana Carolina mostra seus dotes no piano - feito inédito realizado ao vivo.
Repertório
O repertório compreende cerca de 20 canções, sendo a maioria do seu disco duplo. Mesmo sendo um dos mais autorais da carreira da cantora, as parcerias se mantiveram, com destaque para as realizadas com Antônio Villeroy, músico gaúcho presente desde seu primeiro disco. O set list abrange também a desbocada “Nada te Faltará” e a pop-rock “Rosas”, que já toca bastante nas rádios.Mas Ana Carolina reserva espaço para outros clássicos, além da citada “É isso Aí”. A cantora revisita ainda “Pra rua me Levar” e “Encostar na Tua”, além de versões suas para composições que chegaram às rádios em outras vozes, como “Cabide”, gravada por Mart’nália, e “Eu que não sei quase nada do mar”, por Maria Bethânia. Esta última, fruto de uma parceria com Jorge Vercilo.Seu novo show “Dois Quartos” traz cenários de Gringo Cárdia e iluminação do expert Maneco Quinderé. Sua diretora, Monique, nesta nova empreitada recebeu o convite da própria estrela. E a define: “A Ana é uma cantora com uma personalidade muito clara, muito definida e forte”. Bom, polêmicas à parte, disso não há mesmo como duvidar. A voz possante continua - o talento também.
Pode ser interessante fazer apostas - você provavelmente vai se surpreender com um nome ou outro. Qual será o cantor, a cantora, a banda e o gênero musical mais populares do Orkut? Só tenha em mente que a rede de relacionamentos é internacional, portanto, artistas do mundo inteiro entram na jogada. Nos parágrafos seguintes, donos e mediadores das comunidades mais populares das categorias citadas acima falam sobre o sucesso dos seus ídolos e defendem o reinado de suas comunidades. Até discordam entre si, afinal, gosto é gosto e Orkut é Orkut. A comunidade da cantora Ana Carolina tem 459.931 membros. A mediadora Aline Pires, 23 anos, diz que esse número não chega nem perto do público real da cantora. "A comunidade só reúne os jovens que têm um certo tempo pra falar e discutir assuntos sobre a Ana", diz. Para Aline, o público da cantora não está restrito a nenhuma faixa etária: todo mundo gosta. "Talvez o Orkut seja só um termômetro que mede o sucesso dela no Brasil", diz a mediadora, que afirma que a comunidade nunca esteve tão bombada. "Acredito que é a comunidade musical em que mais se participa. Os membros estão sempre ali, se conhecendo e demonstrando seu amor por Ana Carolina. Criticam, apóiam e trocam informações sobre a cantora". Apesar do trabalho de mediadora ser árduo, Aline garante que vale a pena. "A gente acaba conhecendo os amigos virtuais nos shows. É sensacional", diz.
A cantora baiana Maria Bethânia voltará a inundar os palcos cariocas quando reestrear, na próxima sexta-feira (9), a temporada de shows "Dentro do mar tem rio". Apoiada nos discos "Mar de Sophia" e "Pirata", a apresentação no Canecão já foi vista por 70 mil pessoas no Brasil e na Europa e resultará na gravação de um DVD.A doença que acomete cerca de 135 milhões de pessoas em todo mundo pode ser controlada e proporcionar qualidade de vida aos portadores, sem alterar o cotidiano.
O número de diabéticos no Brasil é alarmante: são aproximadamente onze milhões de pessoas no País, o que representa 11% da população adulta acima dos 40 anos. As principais causas da doença são basicamente, o aumento da obesidade e o sedentarismo, ambos gerados pelas facilidades tecnológicas da atualidade. A educação e a informação são fatores fundamentais para a prevenção das complicações e para a manutenção de uma vida saudável.
Trata-se de uma doença silenciosa e persistente, e o excesso de açúcar no sangue mina o organismo e pode levar a resultados desastrosos. Tal como demonstram as estatísticas, o diabetes é a primeira causa de cegueira não-traumática no mundo, resulta num dos principais motivos de amputações de membros inferiores por complicações do pé diabético e é co-fator de arteriosclerose, com todas as suas conseqüências, como infarto do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais (derrames) e outras.
No entanto, existem formas eficazes de se controlar a doença como: um plano alimentar balanceado, atividades físicas, monitoramento da glicemia e um programa educativo que podem assegurar a qualidade de vida ao diabético, sem alterar o cotidiano.
"Deve-se obter a maior quantidade de informação sobre o tema e ficar atento aos fatores que predispõem a doença. Se a pessoa possui antecedentes familiares da doença, hipertensão, obesidade, níveis elevados de colesterol, por exemplo, convém realizar pelo menos um exame anualmente", adverte Luiz Turatti, endocrinologista e consultor do site comunidadediabetes.
Com ritmo acelerado de vida, a cantora Ana Carolina, diabética desde os 16 anos de idade, é um excelente exemplo de que é possível conciliar todos os compromissos sem descuidar do tratamento de forma natural e eficiente. "Faço check-up a cada seis meses e sempre dispenso atenção especial à minha saúde. Não me sinto impedida de fazer nada. Tomo meus cuidados, principalmente com a hipoglicemia. Se vou praticar exercícios ou fazer qualquer atividade que necessite de esforço, levo comigo a glicose líquida, meu monitor de glicemia e fico sempre atenta", diz a cantora que usa a voz e a ponta dos dedos como instrumento de trabalho."Tais cuidados me levam a afirmar que o fato de eu ter uma doença crônica é sinal de longevidade", completa ela.
Preocupada em proporcionar melhor qualidade de vida aos portadores de diabetes, a LifeScan, Divisão da Johnson&Johnson Produtos Profissionais, fabricante do "OneTouch Ultra", medidor de glicemia que permite aos diabéticos a coleta do sangue em lugares alternativos do organismo, como antebraço, além da ponta dos dedos. A medição pode ser feita em menor espaço de tempo do que o habitual (somente em cinco segundos) com alta precisão nos resultados e o aparelho proporciona maior comodidade e praticidade no manuseio, devido ao seu tamanho e design.
Para ampliar a margem de segurança, o equipamento realiza uma dupla checagem simultânea de resultados, antes mesmo da análise final. Ou seja, ocorrem duas reações químicas concomitantes e se os resultados não forem iguais, é dada uma mensagem de erro. A tira possui também escapes de ar que impedem a formação de bolhas dentro da câmara de reação, o que torna praticamente impossível a geração de falsos resultados.Além disso, a tira reagente aspira a gota de sangue por capilaridade, o que proporciona uma amostragem mais eficaz e higiênica. A medição dos índices de glicose sangüínea tem um papel fundamental no controle do diabetes. Manter estes níveis dentro dos parâmetros recomendados pelos médicos, reduz em até 60% o risco de complicações graves decorrentes da enfermidade como amputações e cegueira, por exemplo.
Fonte: O Barriga Verde

Seu Jorge, Rodrigo Veronese, Barbara Paz, Zé Pedro, Solange Frazão, Roberta Miranda, Caroline Bittencourt, Mariana Kupfer, Nivaldo Pietro, foram alguns dos Vips que compareceram no Tom Brasil, em São Paulo, na noite de quinta-feira (2), para assistir ao show de Ana Carolina.
Porém, antes de adentrar no setor da platéia, os famosos deram um bom exemplo e incentivaram a campanha contra o diabetes. Algumas das celebridades aceitaram realizar o teste grátis de glicemia, que pode determinar se a pessoa tem ou não diabetes.
Sucesso de Ana Carolina
O novo espetáculo, chamado de Dois Quartos, encantou o público carioca e agora chegou à capital paulista. No repertório, Ana Carolina tocou canções como: Cantinho, Fever, Eu Sou Melhor que Você e Eu Comi a Madona, música polêmica que conta com a exibição de um clipe com cenas antigas de sadomasoquismo feminino.






22 e 23 de janeiro - Rio de Janeiro/RJ Citibank Hall http://207.36.181.42/hallrj/home.cfm
06 de fevereiro - Goiânia/GO Atlanta Music Hall http://www.atlanta.art.br/
Todas as datas são retiradas do site oficial da cantora Ana Carolina.
Em breve mais informações. Aguardem!
Nasce em 09 de Setembro de 1974, sob o signo de virgem, na cidade mineira de Juiz de Fora, Ana Carolina Souza. A sua influência música vem de berço - sua avó cantava em rádio, seus tios-avós tocavam percussão, piano, cello e violino.Ana Carolina cresceu ouvindo ícones da música brasileira Chico Buarque, João Bosco, Maria Bethânia; na sua preferência internacional destaca-se Nina Simone, Bjork e Alanis;
Cantora. Compositora. Arranjadora. Instrumentista (violonista e percussionista). Neta de uma cantora de rádio e sobrinha-neta de instrumentistas. Cursou até o sexto período da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora, conciliando o estudo com apresentações em bares de sua cidade natal.Com a finalidade de fazer da música uma profissão, Ana deixa o curso de Letras e as Gerais rumo ao Rio e é em um show no Mistura Fina, que Luciana de Moraes (Filha de Vinícius de Moraes) encanta-se com a sua voz grave e cheia de melodia. Resultado, em apenas 15 dias, a jovem e promissora cantora assinou um contrato com a BMG.Assim, em 1999 chega ao público de todo o Brasil o CD "Ana Carolina". O CD é uma verdadeira obra de arte, resgasta os clássicos antigos da MPB (Beatriz, Alguém me disse e Retrato em Branco e Preto) passa pelo Pop de Lulu Santos (Tudo bem) e revela Ana Carolina como compositora (A Canção tocou na hora errada, Trancado, Armazem e O avesso dos ponteiros) e também a Totonho de Villeroy (Garganta, Tô saindo), que passa a ser o seu grande parceiro em composições. Este CD, que rendeu a cantora um disco de ouro, passou a ser um marco na história da música no Brasil, pois Ana Carolina é cantora, arranjadora, violinista, percussionista e compositora.O público rende-se a sua voz grave, seu dedilhado no violão, seu som rasgado na guitarra e seu toque forte no pandeiro.De uma jovem cantora e fã da MPB, Ana Carolina começa a fazer parceiria com seus idolos. Chico Buarque a convida para participar do seu Songbook com as músicas "Mil Perdões" e "Eu te amo"; João Bosco a convida para participar do seu CD com a música "Mama Palavra".Em 2001, Ana Carolina faz composições e interpreta música para o filme Amores Impossíveis, " Velas e Vento" e "Margem da Pele", esta última é interpretada por Paula Lima. As músicas de cantora, como "Garganta" passam a fazer parte de trilha sonora de novelas. As rádios passam a tocar numa grande constância a música de Ana Carolina e o segundo CD não pode esperar mais, a música tem que continuar.É neste contexto de continuidade que nasce 2001 o CD "Ana Rita Joana Iracema e Carolina" e a música "Quem de nós dois" (versão em portugues de La mia sotria tra le dita) atinge o público de todas as idades e todas as classes sociais, concretizando assim o que ela mesmo diz "música é para muita gente". Ana participa como compositora de 11 canções e as várias mulheres criadas por Chico Buarque fazem parte do título do CD, como uma homenagem que a cantora faz ao seu grande ídolo. Em abril de 2001, Ana Carolina sofre um acidente de carro, mas não a impede de percorrer o Brasil com o seu show, primeiro sentada numa cadeira de rodas e depois em pé. O Brasil aclama Ana Carolina. Comparações com Cássia Eller e Zélia Duncan ficam para traz e a previsão feita pela Ana - " Daqui há 10 anos, vai surgir uma cantora de voz grave e as pessoas vão dizer que se parece comigo" cai por terra no mesmo ano. Algumas cantoras que surgiram no cenário musical brasileiro foram comparadas a Ana Carolina.Em meados de 2003, Ana Carolina lança o terceiro - CD "Estampado" e define "... ao compor este disco percebi que havia feito canções de estrutura, formato e ritmo bem diferentes e estampado significa cores, texturas e formas díspares constituindo um mesmo tecido, logo, a unidade deste disco está primeiramente na compositora/cantora, em segundo no violão que fiz questão de executar em todas as faixas, enfim, Estampado assume a pluralidade das composições".Estampado é um disco autoral, 6 das 15 faixas do CD são composições da própria cantora e outras 7 são composições dela com os parceiros Totonho Villeroy, Celso Fonseca, Chico César e Seu Jorge.Em Estampado Ana apresenta seu lado de pintora, o encarte do CD têm vários grafismos que foram feitos por ela que declara "Eu sempre escuto a música várias vezes depois de pronta, e cada vez que eu escutava pintava um quadro. Gostei tanto dos desenhos que decidi incluir no disco".Em outubro de 2003, Ana Carolina lança o DVD Estampado, um making off do CD com participações especialissimas de seus idolos, família e fãs. O dvd conta também com um show feito pela cantora no Largo da Carioca no RJ. Em novembro de 2003, Ana Carolina estréia a turnê de estampado em Juiz de Fora e em seguida no Canecão-Rio de Janeiro. Referente ao Estampado Ana revela " A minha idéia para este trabalho foi a de um diagrafma ligado no coração". Nem precisava a cantora dizer isto, somente algo tão intenso poderia arranjar aplausos tão calorosos do público. Com mais de 100 mil cópias vendidas, Ana Carolina que se consagra de vez no primeiro escalão da música popular, põe o pé na estrada.
A turnê de Estampado foi um sucesso, o CD foi considerado o melhor de sua carreira e por todos os cantos se ouviam Ana Carolina.
Em 2005 a Som Livre lança a coletânea "Perfil", com os maiores sucessos da cantora, e o CD é simplesmente o mais vendido do ano com mais de 1, 5 milhões de cópias vendidas só em 2005. Um novo álbum não podia esperar, mas teve que esperar. Ainda em 2005 o show "Ana e Jorge" foi o primeiro espetáculo que aconteceu no projeto Tom Acústico, que reúne artistas de diferentes gêneros musicais, mas com grandes afinidades. A procura para assistir ao espetáculo desses dois intérpretes foi tão boa que o encontro foi gravado para fazer parte da coleção dos fãs e admiradores. Mais uma vez, sucesso!
A música É Isso aí (versão de Ana Carolina para The Blower´s Daughter) ficou estourada nas rádios e não há que não conheça a belíssima canção (gostando ou não).
Parecia que 2005 era mesmo o ano de Ana Carolina. No mês de dezembro a Revista Veja traz como reportagem de capa uma entrevista com a cantora assumindo, sem meias-palavras, sua opção sexual: "Sou bissexual. Acho natural gostar de homens e mulheres", disse ela à publicação.
Em 2006 Ana Carolina colocou um disco novo no mercado: o duplo “Dois quartos”. Como nos antigos discos de vinil, o novo CD de Ana Carolina tem dois lados. O primeiro se chama Quarto. Traz a primeira faixa de trabalho e o pop tradicional de Ana Carolina que as rádios já conhecem e os fãs estão habituados. Do outro lado do box tem Quartinho, disco em que Ana ousa experimentar outras linguagens e novos formatos.
Dois Quartos, por Ana Carolina:
"Em 1999, gravei Ana Carolina; em 2001, Ana Rita Joana Iracema e Carolina; e, em 2003, Estampado. Em 2005, portanto, seria a hora de gravar um novo CD, mas ele acabou sendo adiado, devido a Ana e Jorge, um trabalho especial, despretensioso, que se revelou um inesperado tanto quanto bem-vindo sucesso. Sou uma compositora compulsiva e gosto muito disso. Estou sempre me encontrando com um parceiro ou outro para fazer música. Desde a finalização de Estampado, vinha acumulando canções e me veio a vontade de fazer um CD duplo. Diante disso, pensei em separar o que eu tinha em dois quartos: no primeiro, entraria a Ana Carolina pop, mais conhecida; o outro, um quartinho, seria preenchido por composições harmonicamente mais sofisticadas, com arranjos densos, algo bem diferente do que eu vinha apresentando até aqui..."
O sucesso da turnê do cd, lançada em julho de 2007 em Belo Horizonte, foi tão grande que foi registrada pelo canal Multishow e virou o CD e DVD "Multishow Ao vivo Ana Carolina Dois Quartos''. Mais uma vez, aclamado pelo público brasileiro e internacional, já que a turnê passou por Portugal e Chile. Agora, em agosto de 2009 o público aguarda seu novo CD, entitulado "Nove", que veio para comemorar os dez anos de carreira de Ana Carolina. "Nove" trará 9 canções inéditas, entre elas uma parceria internacional com John Legend e será lançado dia 07 de agosto em todo o país.